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Egas Moniz na estação do Porto

 

Quando vou ao Porto, a capital do Norte, lembro-me com frequência dos painéis que decoram a sala de entrada da Estação Ferroviária. Nunca me cansaram. E a minha preferida é a que representa um gesto de honra de Egas Moniz, perante o Rei de Leão, primo de D. Afonso Henriques. Como D. Afonso Henriques não cumpriu o acordo de obediência, garantido pelo seu aio, Egas Moniz, este foi apresentar-se, com sua família, para resgatar a palavra dada. O Rei de Leão terá ficado furioso, mas acabou por perdoar ao nosso Egas Moniz.

Passagem pelo Porto



Passei ontem pelo Porto para visitar familiares, que encontrei felizes. A cidade invicta, que está na minha memória e no meu coração, permanece como sempre a conheci, com as transformações próprias da  evolução dos tempos.
O que por lá se respira será diferente, pela força da população, das indústrias e comércio, mas na minha alma o Porto é sempre o mesmo, a Invicta, onde há séculos os nobres não podiam estacionar por lá mais de três dias seguidos. Era e é uma cidade onde o povo é rei, povo de trabalho, de lutas e desafios.
Na juventude, morei no Porto três anos a estudar e nas horas vagas, em especial aos fins-de-semana, calcorreei avenidas, ruas e ruelas, entrei em livrarias e alfarrabistas, e tomava a bica em cafés aristocratas e nos de gente humilde, comi tripas à moda do Porto e tempos depois assisti à montagens do arco de fecho da Ponte da Arrábida. A célebre ponte contou com projeto do Engenheiro Edgar Cardoso e a responsabilidade da construção do Engenheiro José Pereira Zagallo, de Aveiro.

Passagem pela Livraria Lello



Durante a minha vida, passei diversas vezes pela célebre livraria Lello, que ostenta a fama de pertencer a um grupo restrito das mais belas do mundo. De facto, ali tão perto da também célebre Torre dos Clérigos, tudo faria crer que eu a tivesse visitado, mas assim não aconteceu, por razões que desconheço, já que sou um frequentador assíduo de livrarias. A fachada é notoriamente diferente das que a ladeiam, dando por isso nas vistas. A verdade é que lá fui pela primeira vez, faz hoje cinco anos, aquando da minha visita ao Porto. A sua beleza e fama estão na arquitetura do seu interior, realmente histórica e digna de ser vista. Não há quem lhe fique indiferente e julgo que é por isso que há sempre quem entre e aprecie com gosto. Aconteceu comigo. Fotografei de um lado e de outro, subi para desfrutar a livraria Lello por todos os cantos. E até desci à cave onde há umas tantas edições, próprias, de bolso, provavelmente únicas, no género.
Cá estão visitantes de máquina em punho, fazendo o que eu havia feito, depois de outros me convidarem, pelo seu exemplo, a fotografar. Pelo que vi, o interior é chamariz para muitos turistas. Portugueses e estrangeiros, havia no rosto de muitos um certo ar de espanto. Depois lá olhavam para os livros.

Egas Moniz na estação do Porto

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