Mostrar mensagens com a etiqueta Aveiro. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Aveiro. Mostrar todas as mensagens

Aveiro - As Pirâmides - 1930


Esta foto, da década de 30 do século passado, estava entre a minha papelada à espera de ser encontrada e tonada pública. Há muitas semelhantes, todos sabemos, mas esta teve o privilégio de cair nas minhas mãos, decerto a pensar que um dia voltaria a ver a luz do dia, para mostrar às novas gerações que o tempo do preto e branco, o mais natural, predominava. Contudo, não falta quem tenha preferência por esta técnica fotográfica, mais ao gosto, julgo eu, dos amadores da fotografia. Terão, as fotos, outra alma? 
A fotografia, como sempre, não engana ninguém. As pirâmides lá estão a marcar a paisagem e a dar nome ao lugar, que todos os aveirenses conhecem: "As Pirâmides". 

Rossio: Crianças e Moliceiros




Ameaça de chuva com vento e frio, ao entardecer, no Rossio, Aveiro, percebe-se bem a ausência das crianças. Uma pomba estaria à espera delas. Em vão. 
No canal, ao lado, circulavam moliceiros com turistas. Quando falamos de moliceiros, associamos de imediato o moliço que estrumava terras de lavoura. Tempos que já não voltam. E os moliceiros, que enxameavam a laguna aveirense, estariam condenados a morte lenta, sem honra nem glória. Foram salvos pelo turismo, mas a sua história de vida, de séculos, nunca poderá ser esquecida.

D. João Evangelista na revista "Ilustração Moderna"

Entrada em Vila Real 
como Arcebispo-Bispo da Diocese

Descendo do comboio na Estação de Vila Real
A  caminho da Câmara Municipal 
Depois da receção na Câmara

Discursando na sé de Vila Real
Não tive a dita de falar com D. João Evangelista de Lima Vidal, nem antes nem quando foi Arcebispo-Bispo de Aveiro e grande impulsionador da restauração da Diocese de Aveiro. Faleceu em 1958, tinha eu 20 anos, mas nessa altura os bispos, por muito humildes que fossem, viviam um tanto ou quanto isolados, julgo eu. Cruzei-me com ele em algumas cerimónia, ouvi-o falar, mas palavras com ele nunca troquei. Hoje sinto essa mágoa, por muito apreciar, desde há bastante tempo, a prosa poética em que foi mestre consumado. Pertencem a D. João os mais belos escritos sobre Aveiro, região e suas gentes. 
Alguém de Aveiro, que por ele tinha grande afeição, tanto quanto sei, tinha o gosto de guardar publicações que se referissem a D. João, entre outros. Uma dessas publicações, "Ilustração Moderna", refere a entrada de D. João em Vila Real como Arcebispo-Bispo, no número 11, março de 1927. Aqui deixo as fotos, de má qualidade, que o meu scanner não consegue melhor.

Nota: As fotografias serão substituídas depois de reeditadas...

Milénio e bicentenário de Aveiro

Eu assisti

O mastro quase a prumo

Eu assisti aos trabalhos de erguer o mastro do Milénio da povoação de Aveiro e  Bicentenário da cidade, datas que se celebraram em 1959. Comandou as operações delicadas o Mestre Manuel Maria Bolais Mónica, com muita gente a assistir, porventura receosa, alguma, de o mastro não entrar no buraco para ficar com as bandeiras a assinalar as efemérides, que se esperavam festivas.
Como manobrador do camião do estaleiro do Mestre Mónica, estava o então meu amigo Henrique Correia, que veio a ser o primeiro presidente do Grupo Desportivo da Gafanha, sendo eu o secretário.
O camião estava carregado, julgo que com toros, para garantir a estabilidade do veículo quando aplicava a máxima força para erguer o mastro. Cordas grossas postas em lugar estratégico, naturalmente, garantiam a resistência suficiente para o êxito esperado. O Mestre falava alta, gritava mesmo, para que todos ouvissem as suas ordens. E quando veio a ordem para o Henrique Correia acelerar o camião, paulatinamente, o mastro começou a levantar-se e no sítio certo, bem aprumado, lá ficou a lembrar a todo o nosso mundo que Aveiro existia desde 959, como povoação ligada a Mumadona Dias, e como cidade a partir de 1759.

F.M.

Egas Moniz na estação do Porto

  Quando vou ao Porto, a capital do Norte, lembro-me com frequência dos painéis que decoram a sala de entrada da Estação Ferroviária. Nunca ...